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Vaticano pede que vítimas de padres pedófilos vejam Igreja como aliada

Benedicto XVI recorre una ciudad sem multidões

A decpção e o desconcerto se estenderam pelas ruas de Santiago de Compostela, a capital galega amanheceu com o trafego mais normal que nunca sem sinal de aglomerações nos comercios e bares e com a praça de Obradoiro centro do acontecimento com dificuldade de encher-se. dos 1.200 onibus previstos, apenas chegaram 300, segundo fontes da guarda cicil.
" Assustaram as pessoas dizendo que ia chover, e vieram as pessoas mais corajosas" argumentava Agustin Pazos, sacerdote da Opus Dei, tentando buscar uma solução.

6.000 policiais. Horario de 24 horas para os bares. Lojas de souvenirs abertas desde as sete de la mahhã. Santiago amanheceu ontem preparada para receber a avalanche de 200.000 católicos que iam colapsar as ruas e mobilizar a economía local. Com uma inverção de 3 milhões de euros de dinheiro público, a meia manhã era a decepcão de comerciantes, hosteleros e fieis o que pelegrinava pelas ruas da capital gallega.

O Papa É humano, E não divino. Com esta premisa, centenas de cristãos de base, representantes de várias associacõess, estiveram ontemna parroquia de Santa Maria del Pi de Barcelona para celebrar um acto no qual reivindicavam uma atitude diferente de Joseph Ratzinger em sua visita a ciudade. "Como cristãos receberemos o Papa, mas não gustamos deste tipo de visita, com tanta pompa e ostentacão de poder", decalrou Joan Oñate, presidente da igreja Plural. Para Joan Oñate, o objetivo é conseguir um papado diferente, que seja "ummodelo de igualdade, de participacão e simplicidade.

Os organizadores leram uma carta aberta na qual criticam a "imposicão de criterio" de Roma em que pedem uma visita papal "sem pompa nem segurança, confiando na providencia, representando a caridade e a pobreza". O desejo destes cristãos é que a institucão eclesiástica mude para que todo o mundo possa ser um Papa "sem ninhum tipo de discriminacão de género, raça, ou condicão sexual".
El Pais - España


Uma fria recepção dos espanhois ao papa durante seu percurso pelo centro de Barcelona a caminho da catedral sagrada familia. As aglomerações não existiram e am diversos pontos a operação militar a competido com o público em numero.

Em concreto umas 250.000 pessoas segundo a policia civil sairam a recebe-lo, a metade prevista pelo acebispo. Confrome o papa ia avançando se podia constastar que as ruas não estavam abarrotadas de gente. encluso que muitos fieis podiam correr paralelamente ao papamovil, Nas ruas alguns padres confessavam aos assistentes que em cidades como Girona o evento havia passado despercebido.

El mundo 07/11/2010

A decepção e o desconcerto também se estenderam pelas ruas de Santiago de Compostela, a capital galega amanheceu com o trafego mais normal que nunca sem sinal de aglomerações nos comercios e bares e com a praça de Obradoiro centro do acontecimento com dificuldade de encher-se. dos 1.200 onibus previstos, apenas chegaram 300, segundo fontes da guarda cicil.
" Assustaram as pessoas dizendo que ia chover, e vieram as pessoas mais corajosas" argumentava Agustin Pazos, sacerdote da Opus Dei, tentando buscar uma solução.

O Papa É humano, E não divino. Com esta premisa, centenaS de cristãos de base, representantes de várias associacõess, estiveram ontemna parroquia de Santa Maria del Pi de Barcelona para celebrar um acto no qual reivindicavam uma atitude diferente de Joseph Ratzinger em sua visita a ciudade. "Como cristãos receberemos o Papa, mas não gustamos deste tipo de visita, com tanta pompa e ostentacão de poder", decalrou Joan Oñate, presidente da igreja Plural. Para Joan Oñate, o objetivo é conseguir um papado diferente, que seja "ummodelo de igualdade, de participacão e simplicidade.

Os organizadores leram uma carta aberta na qual criticam a "imposicão de criterio" de Roma em que pedem uma visita papal "sem pompa nem segurança, confiando na providencia, representando a caridade e a pobreza". O desejo destes cristãos é que a institucão eclesiástica mude para que todo o mundo possa ser um Papa "sem ninhum tipo de discriminacão de género, raça, ou condicão sexual".

Também os ativistas homossexuais protestaram durante a passagem do papa,

Ao menos cem ativistas gays e lésbicas se beijaram na passagem do papamóvel de Bento XVI pela praça da Catedral de Barcelona, quando o religioso seguia para o templo da Sagrada Família neste domingo na visita à Espanha.

Gays e lésbicas se colocaram em uma região da praça da Catedral que estava lotada de fiéis, que cantavam e davam vivas ao papa na saída do palácio episcopal onde ele passou a noite, depois de chegar de Santiago de Compostela, primeira etapa da viagem. Os gays e lésbicas gritaram em coro palavras ao papa, chamando-o de "pederasta" e frases como a "Igreja que ilumina é a que arde".

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Ainda Fátima: Jornal "O Século", de Outubro de 1917...

Aqui se publicam as notícias da época, relativas ao Milagre do Sol (da época), após ter sido visto pelo jornalista Avelino Ferreira, do Jornal "O Século" (de Outubro de 1917)...






Este Jornalista escreveu ainda a 15 de Outubro de 1917, este texto que agora reproduzo:

"O Século" noticia:
O MILAGRE DO SOL

O jornal "O Século" publica um artigo de Avelino de Almeida, onde este descreve o que presenciou na Cova da Iria no dia 13 de Outubro de 1917.

COISAS ESPANTOSAS!
COMO O SOL BAILOU AO MEIO DIA EM FÁTIMA

As aparições da Virgem - Em que consistiu o sinal do céu - Muitos milhares de pessoas afirmam ter-se produzido um milagre - A guerra e a paz
Lucia, de 10 anos; Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, que na charneca de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourem, dizem ter falado com a Virgem Maria


OUREM, 13 de Outubro
Ao saltar, após demorada viagem, pelas dezasseis horas de honrem, na estação de Chão de Maçãs, onde se apearam tambem pessoas religiosas vindas de longes terras para assistir ao "milagre", perguntei, de chofre, a um rapazote do "char-á-bancs" da carreira se já tinha visto a Senhora. Com seu sorriso sardoico e o olhar enviezado, não hesitou em responder-me:

- Eu cá só lá vi pedras, carros, automoveis, cavalgaduras e gente!

Por um facil equivoco, o trem que nos devia conduzir, a Judah Ruah e a mim, até à vila, não apareceu e decidimo-nos a calcoffiar corajosamente cêrca de duas leguas por não haver logar para nós na diligência e estarem, desde muito, afreguezadas as carriotas que aguardavam passageiros. Pelo caminho, topámos os primeiros ranchos que seguiam em direção ao local santo, distante mais de vinte kilometros bem medidos.

Homens e mulheres vão quasi todos descalços - elas com saquiteis à cabeça, sobrepujados pelas sapatorras; eles abordoando-se a grossos vara-paus e cautelosamente munidos tambem de guarda-chuva. Dir-se-hiam, em geral, alheados do que se passa à sua volta, n"um desinteresse grande da paizagem e dos outros viandantes, como que imersos em sonho, rezando n"uma triste melopeia o terço. Uma mulher rompe com a primeira parte da ave-maria, a saudação; os companheiros, em côro, continuam com a segunda parte, a suplica. N"um passo certo e cadenciado, pisam a estrada poeirenta, entre pinhaes e olivedos, para chegarem antes que se cerre a noite ao sitio da aparição, onde, sob o relento e a luz fria das estrelas, projetam dormir, guardando os primeiros Jogares junto da azinheira bemdita - para no dia de hoje verem melhor.

À entrada da vila, mulheres do povo a quem o meio já infêtou com o virus do céticismo, comentam, em tom de troça, o caso do dia:

- Então vaes vêr ámanhã a santa?

- Eu, não. Se ela ainda cá viesse!

E riem-se com gosto, emquanto os devotos proseguem indiferentes a tudo o que não seja o objetivo da sua romagem. Em hourem só por uma amabilidade extrema se encontra aposentadoria. Durante a noite, reunem-se na praça da vila os mais variados veículos conduzindo crentes e curiosos sem que faltem velhas damas vestidas de escuro, vergadas já ao peso dos anos, mas faiscando-lhes nos olhos o lume ardente da fé que as animou ao ato corajoso de abandonar por um dia o inseparavel cantinho da sua casa. Ao romper d"alva, novos ranchos surgem intrépidos e atravessam, sem pararem um instante, o povoado, cujo silencio quebram com a harmonia dos canticos que vozes femininas, muito armadas, entoam n"um violento contraste com a rudeza dos tipos...

O sol nasce, mas o cariz do céu ameaça tormenta. As nuvens negras acastelam-se precisamente sobre as bandas de Fátima. Nada, todavia, detem os que por todos os caminhos e servindo-se de todos os meios de locomoção para lá confluem. Os automoveis luxuosos deslisam vertiginosamente, tocando as buzinas; os carros de bois arrastam-se com vagar a um lado da estrada; as galeras, as vitorias, os caleches fechados, as carroças nas quaes se improvisaram assentos vão ajoujados a mais não poderem. Quasi todos levam com os farneis, mais ou menos modestos, para as bocas cristãs a ração de folhelho para os irracionaes que o "poverelo" de Assis chamava nossos irmãos e que cumprem valorosamente a sua tarefa... Tilinta uma ou outra guiseira, vê-se uma carrocinha adornada de buxo; no emtanto, o ar festivo é discreto, as maneiras são compostas e a ordem absoluta... Burrinhos choutam à margem da estrada e os ciclistas, numerosissimos, fazem prodígios para não esbarrar de encontro aos carros.

Pelas dez horas, o ceu tolda-se totalmente e não tardou que entrasse a chover a bom chover. As cordas de agua, batidas por um vento agreste, fustigam os rostos, encharcando o macadame e repassando até os ossos os caminhantes desprovidos de chapeus e de quaesquer outros resguardos. Mas ninguem se impaciente ou desiste de proseguir e, se alguns se abrigam sob a copa das arvores, junto dos muros das quintas ou nas distanciadas casas que se debruçam ao longo do caminho, outros continuam a marcha com uma impressionante resistencia, notando-se algumas senhoras cujos vestidos colados aos corpos, por efeito do impeto e da pertinácia da chuva, lhes desenham as fórmas como se tivessem saído do banho!

O ponto da charneca de Fátima, onde se disse que a Virgem aparecera aos pastorinhos do logarejo de Aljustrel, é dominado n"uma enorme extensão pela estrada que corre para Leiria, e ao longo da qual se postaram os veículos que lá conduziram os peregrinos e os mirones. Mais de cem automoveis alguem contou e mais de cem bicicletas, e seria impossível contar os diversos carros que atravancaram a estrada, um d"eles o auto-omnibus de Torres Novas, dentro do qual se irmanavam pessoas de todas as condições sociaes.

Mas o grosso dos romeiros, milhares de creaturas que foram de muitas leguas ao redor e a que se juntaram fieis idos de varias províncias, alemtejanos e algarvios, minhotos e beirões, congregam-se em tomo da pequenina azinheira que, no dizer dos pastorinhos, a visão escolhera para seu pedestal e que podia considerar-se como que o centro de um amplo circulo em cujo rebordo outros espectadores e outros devotos se acomodam. Visto da estrada, o conjunto é simplesmente fantástico. Os prudentes camponios, abarracados sob os chapeus enormes, acompanham, muitos d"eles, o desbaste dos parcos farneis com o conduto espiritual dos hinos sacros e das dezenas do rosario.

Não ha quem tema enterrar os pés na argila empapada, para ter a dita de ver de perto a azinheira sobre a qual ergueram um tosco portico em que bamboleiam duas lanternas... Altenam-se os grupos que cantam os louvores da Virgem, e uma lebre, espavorida, que galga matagal em fóra, apenas desvia as atenções de meia duzia de zagaletes que a alcançam e prostram à cacetada...

E os pastorinhos? Lucia, de 10 anos, a vidente, e os seus pequenos companheiros, Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, ainda não chegaram. A sua presença assinala-se talvez meia hora antes da indicada como sendo a da aparição. Conduzem as rapariguinhas, coroadas de capelas de flôres, ao sitio em que se levanta o portico. A chuva cae incessantemente mas ninguem desespera. Carros com retardatários chegam à estrada. Grupos de freis ajoelham na lama e a Lucia pede-lhes, ordena que fechem os chapeus. Transmite-se a ordem, que é obedecida de pronto, sem a minima relutância. Ha gente, muita gente, como que em extase; gente comovida, em cujos labios secos a prece paralisou; gente pasmada, com as mãos postas e os olhos borbulhantes; gente que parece sentir, tocar o sobrenatural...

A criança afirma que a Senhora lhe falou mais uma vez, e o céu, ainda caliginoso, começa, de subito, a clarear no alto; a chuva pára e presente-se que o sol vae inundar de luz a paizagem que a manhã invernosa tomou ainda mais triste...

A hora antiga" é a que regula para esta multidão, que calculos desapaixonados de pessoas cultas e de todo o ponto alheias ás influencias misticas computam em trinta ou quarenta mil creaturas... A manifestação miraculosa, o sinal visivel anunciado está prestes a produzir-se - asseguram muitos romeiros... E assiste-se então a um espectáculo unico e inacreditavel para quem não foi testemunha d"ele. Do cimo da estrada, onde se aglomeram os carros e se conservam muitas centenas de pessoas, a quem escasseou valor para se meter à terra barrenta, vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que se mostra liberto de nuvens, no zenit. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possivel fitar-lhe o disco sem o minimo esforço. Não queima, não cega. Dir-se-hia estar-se realisando um eclipse. Mas eis que um alarido colossal se levanta, e aos espectadores que se encontram mais perto se ouve gritar:

- Milagre, milagre! Maravilha, maravilha!

Aos olhos deslumbrados d"aquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos biblicos e que, palido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos fóra de todas as leis cosmicas - o sol «bailou», segundo a tipica expressão dos camponeses.. Empoleirado no estribo do auto-omnibus de Torres Novas, um ancião cuja estatura e cuja fisionomia, ao mesmo tempo doce e energica, lembram as de Paul Déroulède, recita, voltado para o sol, em voz clamorosa, de principio a fim, o Credo. Pergunte quem é e dizem-me ser o sr. João Maria Amado de Melo Ramalho da Cunha Vasconcelos.

Vejo-o depois dirigir-se aos que o rodeiam, e que se conservaram de chapeu na cabeça, suplicando-lhes, veementemente, que se descubram em face de tão extraordinária demonstração da existência de Deus. Cenas idênticas repetem-se n"outros pontos e uma senhora clama, banhada em aflitivo pranto e quasi n"uma sufocarão:

- Que lastima! Ainda ha homens que se não descobrem deante de tão estupendo milagre!

E, a seguir, perguntam uns aos outros se viram e o que viram. O maior numero confessa que viu a tremura, o bailado do sol; outros, porém, declaram ter visto o rosto risonho da propria Virgem, juram que o sol girou sobre si mesmo como uma roda de fogo de artificio, que ele baixou quasi a ponto de queimar a terra com os seus raios... Ha quem diga que o viu mudar sucessivamente de côr...

São perto de quinze horas.

O ceu está varrido de nuvens e o sol segue o seu curso com o esplendor habitual que ninguem se atreve a encarar de frente. E os pastorinhos? Lucia, a que fala com a Virgem, anuncia, com ademanes teatraes, ao colo de um homem, que a transporta de grupo em grupo, que a guerra terminára e que os nossos soldados iam regressar... Semelhante nova, todavia, não aumenta o jubilo de quem a escuta. O sinal celeste foi tudo. Ha uma intensa curiosidade em vêr as duas rapariguinhas com suas grinaldas de rosas, ha quem procure oscular as mãos das «santinhas», uma das quaes, a Jacinta, está mais para desmaiar do que para danças", mas aquilo por que todos anciavam - o sinal do ceu - bastou a satisfazel-os, a radical-os na sua fé de carvoeiro. Vendedores ambulantes oferecem os retratos das crianças em bilhetes postaes e outros bilhetes que representam um soldado do Corpo Expedicionario Portuguez "pensando no auxilio da sua protetora para salvação da Patria" e até uma imagem da Virgem como sendo a figura da visão...

Bom negocio foi esse e decerto mais centavos entraram na algibeira dos vendedores e no tronco das esmolas para os pastorinhos do que nas mãos estendidas e abertas dos leprosos e dos cegos que, acotevelando-se com os romeiros, atiravam aos ares seus gritos lancinantes...

O dispersar faz-se rapidamente, sem dificuldades, sem sombra de desordem, sem que fosse mister que o regulasse qualquer patrulha da guarda. Os peregrinos que mais depressa se retiram, correndo estrada fóra, são os que primeiro chegaram, a pé e descalços com os sapatos à cabeça ou dependurados nos varapaus. Vão, com a alma em lausperene, levar a boa nova aos logarejos que não se despovoaram de todo. E os padres? Alguns compareceram no local, sorridentes, enfileirando mais com os espectadores curiosos do que com os romeiros avidos de favores celestiaes. Talvez um ou outro não lograsse dissimular a satisfação que no semblante dos triunfadores tantas vezes se traduz...

Resta que os competentes digam de sua justiça sobre o macabro bailado do sol que hoje, em Fátima, fez explodir hossanas dos peitos dos fieis e deixou naturalmente impressionados - ao que me asseguraram sujeitos fidedignos os livres pensadores e outras pessoas sem preocupações de natureza religiosa que acorreram à já agora celebrada charneca.

Avelino de Almeida
Publ.: "O Século", Lisboa (edição da manhã) 37 (l2.876) 15 Out. 1917, p. 1, cols. 6-7; p. 2, col. 1.
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Pensamentos

"A verdade não tem que ser aceita com fé. Os cientistas não seguram suas mãos todo Domingo, cantando, "Sim a gravidade é real! Eu vou ter fé! Eu vou ser forte! Ámen."" Dan Barker, ex-evangélico e autor


"A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como útil." Seneca

"O inferno é para onde os covardes enviaram os heróis." Lemuel K. Washburn

Religião é como quimioterapia, ela pode resolver um problema, mas pode causar um milhão a mais."
John Bledsoe



“os homens não ousam confessar, nem mesmo a seus corações, as dúvidas que têm a respeito desses assuntos. Eles valorizam a fé implícita; e disfarçam para si mesmos a sua real descrença, por meio das afirmações mais convictas e do fanatismo mais positivo”.
Sobre as religiões doutrinárias, escreveu o filósofo David Hume.

“O fundamento da moralidade é […] renunciar a fingir que se acredita naquilo que não comporta evidências, e a repetir proposições ininteligíveis sobre coisas que estão além das possibilidades do conhecimento”.
T.H. Huxley
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Contradições e erros Bíblicos.


Quem Matou o Gigante Golias, Davi ou Elanã ?


1 Samuel 17:50 diz que foi Davi que matou Golias, e 2 Samuel 21:19 diz que foi Elanã quem o matou. Então quem o matou?

Em (1 Samuel 17:50-51), registra a dramática história de como Davi, filho de Jessé, matou o gigante Golias. Davi é descrito como aquele que cortou a cabeça de Golias, depois de tê-lo atingido com uma pedra de sua funda. Entretanto, de acordo com (2 Samuel 21:19), foi Elanã, filho de Jaaré-Oregim, quem matou Golias, o geteu. Por que uma passagem credita a Davi a morte de Golias e a outra, a Elanã?

A passagem de (2 Samuel 21:19), que diz: “Elanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como eixo do tecelão”, apresenta obviamente um erro de copista. Isso é reforçado pelo fato de que há uma passagem paralela em (1 Crônicas 20:5), que diz: “Elanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como eixo de tecelão”. A falha ocorrida na passagem de (2 Samuel 21:19) pode ser delineada admitindo-se a confusão feita por um copista com as palavras e letras hebraicas que, quando combinadas de certa maneira, deram a redação encontrada em 2 Samuel. [1]

GRANDES PELEJAS CONTRA OS FILISTEUS (2Sm 21.15-22). Não se registra a altura em que se deram estes acontecimentos. É possível que a descrição tenha sido copiada de algum registro oficial de grandes e heróicos feitos; a fonte semelhante se deriva também a passagem de (2Sm 23.8-39). Todos estes feitos se dirigem contra os filhos ou progênie (Heb. yaldhe) do gigante (Heb. ha-Raphah) (16,18,20,22). A palavra Rapha (Haraphah com artigo) pode ser o nome próprio de uma raça de gigantes chamada dos refains (cf. Gn 14.5; Gn 15.20; 2Sm 5.18). Os filhos que aqui se mencionam são diferentes dos nefilim ou “gigantes” (Gn 6.4; Nm 13.33), e dos filhos de Enaque (Nm 13.28,33; Dt 9.2; Js 15.13-14) para cuja referência se usa a palavra nefilim. É provável que no versículo 17 a versão correta seja: “e ele (Davi) feriu o filisteu e o matou”, versão que se harmoniza com o versículo 22. Desse momento em diante o povo recusou-se a consentir que Davi tornasse a arriscar a vida, pois que esta era, para eles, como a lâmpada de Israel (17). Elanã, filho de Jaaré-Oregim… (19). Certa versão acrescenta “O irmão de”, expressão que antepõe ao nome de Golias a fim de fazer coincidir a descrição com a de (1Cr 20.5); mas a inserção não é apoiada por nenhuma das versões antigas. Em (1Cr 20.5), o texto é: “e Elanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias o geteu”. Levanta-se, pois, a importante questão sobre qual dos textos estará correto-o de Samuel ou o de Crônicas. Os comentadores liberais mantêm que não é histórico o episódio relatado em (1Sm 17), segundo o qual Davi mata o gigante Golias. Baseiam a sua afirmação em (2Sm 21.19) que atribui a morte de Golias a Elanã. Como réplica, asseveram alguns terem existido dois Golias; o fato é improvável se bem que, por estranho que pareça, houvesse dois Elanãs, ambos de Belém (cf. 2Sm 23.24). Da mesma maneira poderia haver dois Golias de Gate, um morto por Davi e outro por Elanã. Trata-se, contudo, de uma explicação pouco satisfatória. Não há, na verdade, dúvida de que a descrição de (1Cr 20.5) é exata e de que Elanã matou Lami, irmão de Golias. Em (2Sm 21.19) há dois erros evidentes, dois erros de copista. O versículo termina com a palavra oregim, isto é, “tecelãos”. No hebraico a palavra é “órgão de tecelãos” (pl.) não “órgão de tecelão”. Ora, a palavra oregim aparece no meio do verso no nome Jaaré-Oregim. O nome Jair de (1Cr 20.5) é sem dúvida preferível a Jaaré. O copista teria visto oregim no fim do versículo e escrevê-lo-ia depois do nome de Jair. Depois transpôs as letras hebraicas de Jair, que ficou Jaaré-concordância pedida pelas leis, da gramática hebraica. Por outro lado, no texto hebraico da passagem de Samuel, as palavras “belemita” e “Golias” aparecem juntas (beth halachmi’eth golyath hagitti) e assemelham-se muito de perto às palavras de Crônicas “Lami, irmão de Golias” (’ eth lachmi ‘achi golyath hagitti). Os especialistas concordam que um dos textos é uma deturpação do outro mas hesitam em decidir-se por um. O fato de ter o copista errado em Jaaré-Oregim mostra estar a deturpação em (2Sm 21.19) e não constituir (1Cr 20.5) uma tentativa para desfazer a suposta discrepância entre (2Sm 21.19) e (1Sm 17) onde se relata a morte de Golias por Davi.

Certo comentador faz uma longa exposição, com a qual pretende justificar a seguinte tradução de (2Sm 21.19): “Elanã, filho de Jessé, o belemita, feriu Golias…”. Segundo uma velha tradição judaica, preservada no Targum e aceita por S. Jerônimo, Elanã era outro nome para Davi. Infelizmente não existem provas de que assim fosse. A aceitação do texto hebraico de (1Cr 20.5) como sendo o correto, tende a destruir a interpretação dos comentadores que vêem afirmações contraditórias em (1Sm 17) quanto à parte tomada por Davi.

A MORTE DE CAMPEÕES FILISTEUS (1Cr 20.4-8). Ver (2Sm 21.18-22). Gezer (4); “Gobe” em (2Sm 21.18). Sipai (4); “Safe” em (2Sm 21.18). E Elanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias, o geteu (5). Em (2Sm 21.19), lemos: “E Elanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o geteu”.

O crítico extremista considera axiomático que Samuel tem razão e que, portanto, a história de (1Sm 17) não passa de uma tradição sem valor. Este versículo é, portanto, posto de parte como uma tentativa do cronista de se libertar de uma discrepância. Para uma análise pormenorizada, ver a nota referente a (2Sm 21.19). Não há motivo adequado para não aceitar a afirmação de Crônicas. [2]

FONTES:
[1] – Enciclopédia Manual Popular. Enigmas e “Contradições da Bíblia” – Norman Geisler – Thomas Howe – Ed. Mundo Cristão
[2] – Novo Comentário da Bíblia – F. Davidson – Ed. Vida Nova

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DARWIN


Em 2009 comemorou-se 200 anos
do nascimento de Charles Darwin
e 150 anos de publicação do seu
livro "A Origem das Espécies"


Charles Darwin um dos mais importantes
pensadores de todos os tempos. Sua teoria de
evolução dos seres vivos representou uma
grande mudança no pensamento biológico, além
de influenciar outras áreas do conhecimento.


Charles Darwin, naturalista inglês, nasceu em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury. Robert Darwin, seu pai, era Físico, filho de Erasmus Darwin, poeta, filósofo e naturalista. A mãe de Charles, Susannah Wedgood Darwin morreu quando ele tinha oito anos de idade.Com dezesseis anos, Darwin deixou Sherewsbury para estudar medicina na Universidade de Edinburgh. Repelido pelas práticas cirúrgicas sem anestesia (ainda desconhecida na época), Darwin parte para a Universidade de Cambridge, com o objetivo (imposto pelo seu pai) de tornar-se clérigo da Igreja da Inglaterra.

A vida religiosa não lhe agrada e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle. Assim, Darwin passa cinco anos (1831 a 1836) navegando pela costa do Pacífico e pela América do sul. Durante este período, o Beagle aportou em quase todos os continentes e ilhas maiores à medida que contornava o mundo, inclusive no Brasil. Darwin fora chamado para exercer as funções de geólogo, botânico, zoologista e homem de ciência. Esta viagem foi uma preparação fundamental para a sua vida subseqüente de pesquisador e escritor. Tanto é verdade que na introdução de seu livro ele assim se refere: "as relações geológicas que existem entre a fauna extinta da América meridional, assim como certos fatos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente quando da minha viagem a bordo do Beagle, na condição de naturalista. Estes fatos (...) parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies (...) julguei que, acumulando pacientemente todos os dados relativos a este assunto e examinando-os sob todos os aspectos, poderia, talvez, elucidar esta questão".

Em todo o lugar, Darwin reunia grandes coleções de rochas, plantas e animais (fósseis e vivos) enviadas à sua pátria. Imediatamente, após seu regresso à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de notas sobre a evolução, reunindo dados sobre a variação das espécies, dando assim os primeiros passos para a Origem das Espécies. No começo, o grande enigma era explicar o aparecimento e o desaparecimento das espécies.Assim surgiram, em sua cabeça, várias questões: por que se originavam as espécies? Por que se modificavam com o passar dos tempos, diferenciavam-se em numerosos tipos e freqüentemente desapareciam do mundo por completo?
A chave do mistério Darwin encontrou casualmente na leitura: "Ensaio sobre a População", de Malthus.

Depois disso, nasceu à famosa doutrina darwinista da seleção natural, da luta pela sobrevivência ou da sobrevivência do mais apto - pedra fundamental da Origem das Espécies. As pesquisas feitas durante a viagem abordo do Beagle é que fundamentaram sua Teoria da Evolução, servindo de base para o famoso livro Origem das Espécies. A obra foi publicada em 1859, sob o bombardeamento das controvérsias – o que era muito natural: Darwin estava mudando a crença contemporânea sobre a criação da vida na Terra.

No livro Origem das Espécies, Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica - todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas - e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural". Os princípios básicos da teoria sobre a evolução de Charles Darwin, apresentados na Origem das Espécies, são quase que universalmente aceitos no mundo científico; embora existam controvérsias em torno deles. A Origem das Espécies demonstra a atuação do princípio da seleção natural ao impedir o aumento da população. Alguns indivíduos de uma espécie são mais fortes, podem correr mais depressa, são mais inteligentes, mais imunes à doença, mais agressivos sexualmente ou mais aptos a suportar os rigores do clima do que seus companheiros. Estes sobreviverão e se reproduzirão, enquanto os mais fracos perecerão. No curso de muitos milênios, as variações levaram à criação de espécies essencialmente novas.

Após a publicação de sua obra mais famosa, Darwin continua a escrever e publicar trabalhos na área da Biologia por toda a sua vida. Ele passa a viver, com sua esposa e filhos, em Downe, um vilarejo a 50 milhas de Londres. Sofre de síndrome do pânico e mal-de-Chagas, o último adquirido durante sua viagem pela América do Sul. A morte chega em 19 de abril de 1882. Charles Darwin é sepultado na Abadia de Westminster.

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José Saramago


José Saramago


Morreu nesta sexta-feira (18) em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), o escritor português José Saramago, aos 87 anos. Em 1998, Saramago ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa. Ateu e comunista, o escritor nasceu em 16 de novembro de 1922, em Azinhaga, uma aldeia ao sul de Portugal. Filho de agricultores sem terra que imigraram para Lisboa, Começou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. Voltou a publicar livro de poemas em 1966. Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no "Diário de Lisboa". Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal "Diário de Notícias". A partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.
Entre seus livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Todos os Nomes (1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

"A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!", afirma o Nobel da Literatura de 1998, para quem não existe nada de divino na Bíblia, nem no Corão.
José Saramago
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As pérolas de Soli deo Gloria

Vamos começar esse espaço reflectindo sobre o ponto de visão dos cristão e para começar observaremos uma pérola cristão.



___Vc acha mesmo que o criador do cérebro, das leis da gravitação universal e do DNA tem de provar algo pra alguém? Deus já faz muito em nos dar chuva e sol, ar e comida. Com que direito nós podemos exigir algo dele? Ele faz o que quer, com quem quer, do jeito que quiser.Ele é soberano! Deus permite o sofrimento porque ele QUER permitir o sofrimento. A nós cabe temê-lo e obedecer a sua palavra.


___Deus tem toda autoridade para matar e mandar matar. Deus é Deus. Agora, eu desafio vc a me dar um padrão de justiça pelo qual vc julga alguém como fanático. Pq que matar o filho por causa de Deus é fanatismo? Só pq vc chama de fanatismo? Qual é o seu padrão moral pelo qual vc julga alguém fanático. SE vc sabe o que é justiça ou bondade (vc não sabe), é porque Deus, através da Bíblia, ensinou isso. Nem vc nem ninguém sabe o que é justo ou bom, vcs nem sequer têm idéia do que seja isso. Vcs falam sob um ponto de vista cultural, uma cultura baixa, ignorante, materialista, mundana, egoísta, lasciva e perversa, e através dessa cultura julga a fé de outras pessoas, chamando-as de fanático. VCs não são capazes de dizer POR QUE é fanático, simplesmente dizem que é fanático e pronto.



___Mesmo que eu tivesse conhecido alguém que escreveu a Bíblia, eu poderia perguntar a ele: como vc sabe que o que vc tá escrevendo é a palavra de Deus?

___Se Deus aparecesse, nem teria como eu saber que era Deus mesmo. Podia ser o diabo ou poderia ser uma visão esquizofrênica. Como eu saberia?



___Não seria possível determinar a veracidade da Bíblia, pois como a pessoa poderia saber?



___Quem te garante que fazer alguém sofrer não é o certo e
fazer o bem não é o errado?



___Prove-me que Alice no país das maravilhas não existiu?

___Pq papai noel não é verdadeiro?
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